"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



sexta-feira, 29 de novembro de 2013

(ins)piração


meu Brad,

Batatinha quando nasce
espalha a rama pelo chão
só não te dou uma ilha
porque pode ter tubarão
mas te dou com muito amor
meu apaixonado coração


Indagada, na entrevista, sobre aprendizados do tempo do casulo, a borboleta silenciou, movimentou as asas delicadamente, olhou para a margarida que acabara de abraçar, e sorriu. 
Contemplativa, revisitou na memória a atmosfera de alguns sentimentos que a pergunta lhe fez acessar. Findo o passeio, respondeu à repórter:

- Houve um momento em que o aperto foi tão extremo e aflitivo que eu imaginei não conseguir suportar. Eu nem sabia que, exatamente naquele ponto, a natureza tecia asas para mim, em silêncio, mas foi lá que senti que eu era feita também para voar. 
O aperto, entendi somente depois, era uma espécie de morte, um prenúncio da transformação, uma ponte que me levaria a outro modo de ser.

você, o espermatozóide vencedor


Parabéns, você é um vencedor. Já nasceu com essa condição. 
Para ser o que é, ganhou a primeira e a mais importante competição de toda a sua existência, uma disputa mais concorrida do que qualquer vestibular. Você contrariou estatísticas, desafiou regras matemáticas de probabilidade e zombou da sorte. Derrotou milhões de concorrentes.

Somos descendentes de espermatozóides campeões e destinados a sermos vencedores desde que fomos ejaculados.

Talvez você não saiba, mas você foi profundamente “apaixonado” pela vida desde que o relógio do tempo começou a registrar as fagulhas de sua existência.
Não é tão simples viver a vida. Às vezes, ela contém capítulos imprevisíveis e inevitáveis. Mas é possível escrever os principais textos de nossas vidas nos momentos mais difíceis de nossa existência.

Todo ser humano passa por turbulências. A alguns falta o pão na mesa; a outros, a alegria na alma. Uns lutam para sobreviver. Outros são ricos e abastados, mas mendigam o pão da tranqüilidade e da felicidade. Por isso há miseráveis que moram em palácios e ricos que moram em casebres. 

A vida é belíssima, mas não é tão simples vivê-la. Às vezes, ela se parece com um imenso jardim. De repente, a paisagem muda e ela se apresenta árida como um deserto ou íngreme como as montanhas. 
Independentemente dos penhascos que temos de escalar, cada ser humano possui uma força incrível. E muitos desconhecem que a possuem.

Se a vida não é um mar de rosasvocê não precisa nadar nos espinhos.
Você não pode apagar o filme de sua vida, mas pode reeditá-lo.
Seja autor e não vítima de sua história. 
Basta se lembrar que você foi o espermatozóide mais rápido e esperto.


Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.

Hebreus 11:1

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

eu, cateterismo!



Não há possibilidade de se viver um amor sem paciência, tolerância e cumplicidade.
Idealizam-se pares perfeitos e quando vêem que os defeitos podem atrapalhar, as pessoas simplesmente desistem. Como consequência temos visto relacionamentos cada vez mais descartáveis e rasos.
São poucos os que, hoje em dia, ainda perseveram em um amor, suportam as sempre presentes falhas e amam... amam profundamente sem medo.
São poucos os que permitem entregar-se sem armaduras ao amor. E isso é realmente uma pena...
Vemos amores lindos que poderiam ser plenos, mas não o são por falta de coragem para viver.

Ao casar-se, você deixará de ser você. Abandonará a exclusividade do nome. É líquido, certo, inegável e não tem saída. Será um casal daqui por diante. Todos lembrarão de sua esposa em qualquer lugar que vá.

É estar por um momento sozinho, que sou questionado:
– Cadê a Katy?

Nem cumprimentei direito e tenho que dar explicação. Não tirei o casaco e cumpro interrogatórios. Receberei olhares de pura curiosidade. Enfrentarei cem vezes a mesma pergunta. Nem preciso carregar aliança, encarno a aliança.
– Ela não pôde vir.
– Ela trabalha neste horário.
– Ela mandou um beijo.

Colegas não mais me separam dela. Perdi a identidade para assumir outra. Deixei a posição de pessoa física. Eu me transformei num relações-públicas de nosso amor, num produtor de nosso amor, num secretário de nosso amor.

Desacompanhado, os conhecidos me enxergam pela metade, desfalcado, insuficiente. Hoje não sou mais o Fabrício, sou o Fabrício da Katy.

Muitos pares não aguentam a simbiose pública. Entram em crise, esperneiam pela aparente falta de liberdade, pedem a separação. É preciso ser muito resolvido para não temer a dependência. A tendência é de se enxergar sufocado e pirar.

Não sofro dessa crise. Pelo contrário, me envaideço da condição: sempre quis ser de alguém. Não é escravidão ser a lembrança de Katy, é mérito. Fiz por merecer. Batalhei duro para conquistar sua confiança e assegurar sua tranquilidade.

Eu a represento, assim como ela me representa. Pode perguntar, que respondo com alegria.
É mais do que uma referência, é meu verdadeiro sobrenome. Ao mesmo tempo, é uma localização e um atestado de saúde: se estou com ela, é sinônimo para os amigos de que estou bem, de que nada aconteceu de errado, de que seguimos felizes.

Herdei a compreensão amorosa de meu avô. Ele fazia questão de ser enterrado ao lado da vó. Era sua única exigência no testamento.

Dizia que não queria ser lembrado sozinho, já que o seu melhor vinha dela.
Ele dizia ainda que gostaria de dormir de conchinha toda a eternidade.
E, por final, explicava:
– Ela sempre rezou por mim. Agora quando os filhos rezarem por mim, já rezam por ela. Vou oferecer carona de volta na oração.

Palavra tem força. Entre seus túmulos em Guaporé (RS), saltou uma raiz do chão. Não duvido que seja o braço de meu avô segurando as costas da nonna. 


Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. 

Hebreus 10:30

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

buscando um pouquinho de paz


Estamos nos aproximando de mais uma linha de chegada. Junto com ela vem um universo de certezas e espaços vazios. Será que cumprimos tudo que prometemos? Será que tivemos muitos arrependimentos? Será que fizemos o que era para ser feito?

Neste punhado de “serás”, vem um conjunto de lembranças doces e amargas. Algo lá dentro se ajusta ao mesmo tempo em que certas coisas causam desconforto. Não, nós não fizemos tudo aquilo que queríamos. Mas será que um dia faremos? É importante ter sonhos, objetivos, metas a alcançar. E deve ser muito chato não ter mais o que querer conquistar. Não falo das conquistas materiais, mas daquelas de dentro. O que é de fora não importa tanto, por mais que a gente viva em um mundo onde as aparências se destacam. 

Você quer saber mesmo o que interessa nesta vida? A paz. Inspirar e expirar sentindo prazer, alívio, gratidão, conforto. Paz ao levantar, paz ao dormir, paz ao agradecer, paz ao sorrir. Paz por perdoar, paz por aceitar que as coisas nem sempre podem ser modificadas, paz por entender que as pessoas são diferentes, paz por deixar de lado o que não acrescenta, paz por manter bons pensamentos, paz por sentir prazer em praticar o bem para conhecidos e desconhecidos. Paz por fazer a sua parte para deixar o mundo mais bonito. Paz por fazer as pazes com o passado.

Eu sei que você queria ter 10cm a mais, uma conta mais recheada no banco, aquele amor de tirar o fôlego, aplausos profissionais, aceitação em todos os lugares e um par de pernas de parar o trânsito. Sei que existem muitos motivos para insatisfação na sua vida. Também sei que você só queria que seu pai não estivesse doente ou que sua avó não sofresse tanto com aquela doença horrorosa. Sei que as doenças bagunçam nossas vidas e nos mostram o quanto somos frágeis. Mas quer saber? Nada, nada mesmo, é pesado demais para quem tem um coração. Dentro do nosso coração está tudo aquilo que somos. Você, que é cético, vai dizer que o coração é apenas um órgão vital. Só não esqueça que dentro dele está o melhor de nós. Nosso coração um dia para. Mas o que somos permanece gravado na nossa alma. E nos acompanha por toda a eternidade. Por isso, vamos deixar as bobagens pra lá. Por isso, vamos acreditar que tudo é feito para o melhor. Por isso, não vamos perder a fé. Por isso, vamos tentar entender que as tristezas, decepções e perdas fazem parte da vida e existem para nos mostrar o que realmente vale a pena. Por isso, não vamos esquecer que a morte não separa duas pessoas: ela apenas tira dos nossos olhos o ser amado, mas o que é de verdade permanece, ainda que invisível e intocável. Por isso, todos os dias vamos agradecer o que possuímos. E neste final de ano vamos fazer as pazes. Com os outros e com nós mesmos.


Cães não precisam de carros luxuosos, casas grandes ou de roupas chiques. 
Símbolos de status não significam nada para eles. Água e alimento já são o suficiente. 
Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou não, esperto ou não. 
Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe. 
Dê seu coração a ele, e ele lhe dará o dele. 
É  realmente muito simples, mas mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não.

De quantas pessoas você pode falar isso? 
Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro, especial?
Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?

(do filme Marley e eu)

Hoje a saudade bateu forte...


Porque esta é a aliança que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor: Porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.

Hebreus 8:10

terça-feira, 26 de novembro de 2013

“Contanto que você possua, mas não seja possuído”

Temo que um dia a tecnologia ultrapasse a humanidade.
Se isso acontecer seremos uma geração de idiotas.



#fiquepordentro
Nomofobia:
É uma fobia ou sensação de angústia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar ou se vê incontactável estando em algum lugar sem seu aparelho de celular ou computador. 
É um termo muito recente, que se origina do inglês: No-Mo, ou No-Mobile, que significa: sem telemóvel.
Daí a expressão Nomofobia ou fobia de ficar sem um aparelho de comunicação móvel.

(Wikipédia)

faxina


Estava precisando fazer uma faxina em mim.
Jogar fora alguns pensamentos indesejados, tirar o pó de uns sonhos, lavar alguns desejos que estavam enferrujando.
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora ilusões, papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei.
Joguei fora a raiva e o rancor nas flores murchas guardadas num livro que não li.
Peguei meus sorrisos futuros e alegrias pretendidas e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas.
Fiquei sem paciência! Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de uma amiga sem gratidão, lembranças de um dia triste.

Mas lá havia outras coisas... belas!
Uma lua cor de prata, os abraços, aquela gargalhada no cinema, o primeiro beijo, o pôr do sol, uma noite de amor.

Encantada e me distraindo, fiquei olhando aquelas lembranças.
Sentei no chão, joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou.
Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima - pois quase não as uso - e também joguei fora!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que fazer, se as esqueço ou se vão pro lixo.
Revirei aquela gaveta onde se guarda tudo de importante: amor, alegria, sorrisos, fé.

Como foi bom!

Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, perfumei na esperança, passei um paninho nas minhas metas e deixei-as à mostra.

Coloquei nas gavetas de baixo lembranças da infância; em cima, as de minha juventude, e, pendurado bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar e de recomeçar.


A vida é assim. O aprendizado é na prática. 
E a regra é simples: 
se não posso mudar os fatos, 
então deixo que os fatos me modifiquem.
Quero o crescimento possível, 
a travessia que me é proposta. 


Porque ficar parado e lamentando a vida que não quero, 
é um jeito estranho de abandonar a vida que tanto desejo.



Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.

Hebreus 4:16



Senhor, meu Deus e meu Pai,

eu te agradeço por tudo o que tens feito em minha vida.
Te agradeço por ser Sua filha 
e por saber que o Senhor cuida de mim.
Muito obrigada por tudo, Pai
e principalmente por me sustentar nas horas difíceis.
Amém!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

carta extraviada 2


Estou há vários dias escrevendo esta carta mentalmente, pois na mente os erros ortográficos contam menos que os erros de atitude, e só no que penso são nos erros, uma vez que foram infinitamente mais constantes que os acertos. Não estou organizando frases para resumi-las num pedido de desculpas, pois nada me parece mais raso e os meus erros merecem um pouco mais de consideração, já que foram tão solenes e fartos, meus erros foram dos de tamanho grande, e há que se ter por eles um desprezo de igual envergadura. Menina, só um amor gigante provocaria esta nossa ruptura.

Se não há explicação, ao menos sinto verter por dentro um leve arrependimento, errei por razões mínimas porém em vezes diversas, o que me confere fartura, ainda que não tenham sido erros à sua altura. Menina, eu sei, você preferiria que eu tivesse acertado, mesmo que um acerto em miniatura.

Talvez não seja da minha índole agir com generosidade, é de família esta minha dificuldade em fazer os outros felizes, mas, ao contrário, é dom da tua, pois fizeste da tua felicidade a minha clausura. Que mistério é esse de tornar um homem apático o rei da euforia, de fazer de um homem sério o senhor da galhardia, de fazer de um homem só um homem mais só ainda, por não antever mulher alguma que consiga repetir esta aventura?

Menina, por um triz não fui o que esperavas de mim, faltou-me a coragem, não faltou-me a fissura. Para sempre estarei a te escrever esta carta mentalmente, confusa e fria, mas não impura, já que nela abdico dos meus erros e acertos para revelar apenas o que em silêncio te dedico, um amor injulgável, imedível, totalmente irresponsável, amor que abraça o sofrimento para testar sua resistência e que acredita, de maneira um tanto tola e quixotesca, que só este tipo de amor é que perdura.

falta alegria em nossas vidas


Meu Deus, como andamos chatos, dei-me conta outro dia.
Não paramos de reclamar. Muitas vezes com razão: os impostos, o custo de vida, o desemprego, a violência, a prolongada adolescência dos filhos, a súbita falsidade de alguém em quem confiávamos tanto, a velhice complicada dos pais, a pouca autoridade das autoridades, a nossa própria indecisão. As rápidas mudanças na sociedade, alguns ainda tentando arrastar o cadáver dos valores que precisam ser mudados, outros tentando impor a anarquia quando a gente devia era renovar, não bagunçar.

Pensei que uma das coisas que andam ficando raras é a alegria, e comentei isso. 
Alguém arqueou uma sobrancelha:
– Alegria? A palavra está até com cheiro de mofo... Tanta coisa grave acontecendo, tanta tragédia, e você fala em alegria? 

Repeti a minha pequena heresia:
– Eu acho que uma das coisas que andam faltando, além de emprego, decência e tanta coisa mais, é alegria. A gente se diverte pouco. Andamos com pouco bom humor.

Erico Verissimo, (velho amigo amado, uma de minhas mais duras perdas) me disse quando eu era muito jovem: “Lya em certos momentos o que nos salva nem é o amor, é o humor”.

Um riso bom ou um sorriso terno em meio a toda a crueldade, falsidade, hipocrisia, violência de acusações abjetas, de calúnias vis, de corrupção escandalosa, de desagregação familiar melancólica, de mentira secreta e venenosa podem nos confortar e devolver a esperança.


Eu não sei se tem alguma coisa que alivia a gente
mais do que quando chega alguém perto de nós naqueles
momentos difíceis. Pega nossa mão e diz: 

“Eu estou aqui!”


Busquei o Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores”.
Salmo 34:4


Ajuda-me a não ter medo, Pai querido. Estou temerosa e apreensiva.
Sei que o Senhor não me deu espírito de covardia, mas estou insegura. 
Sou humana, Pai! O Senhor conhece os meus limites.
Por favor, fique no controle de tudo 
e dai-me serenidade em meio ao inesperado!
E, que “a paz de Deus que excede todo entendimento 
venha guardar a minha mente e meu coração”.
Amém!!!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

“o pulso ainda pulsa”


Paizinho querido, sou muito grata pelo Seu livramento.
A certeza da Sua presença comigo me traz paz e segurança em toda e qualquer situação.
Mesmo sendo uma filha relapsa, o Senhor me guarda e me mostra que a minha paz não vem das circunstâncias, mas vem do Senhor, apesar das circunstâncias.
Muitas vezes, acabo deixando a correria do dia a dia tirar de mim a gratidão de tudo aquilo que o Senhor já fez e fará por mim.

Agradeço, Senhor, pela sua compaixão, pela sua graça, pela sua bondade, que estão sempre presentes, sustentando-me nos momentos mais difíceis.
Obrigada pelo carinho, pelo cuidado, por nunca desistir de mim, por me amparar em meus momentos tristes.

Pra quem tá reclamando de novembro:
Trago outubro de volta em 11 meses.



Tá bom, eu confesso: não amei muitos homens, conheci pouca gente, fui demitida três vezes, nada deu muito certo, perdi minhas amigas, nunca tive dinheiro, sou fogo de palha; mas não espalha que eu nego.

bem no fundo


a partir desta data,
aquela mágoa sem remédio
é considerada nula
e sobre ela -- silêncio perpétuo

extinto por lei todo o remorso,
maldito seja quem olhar pra trás,
lá pra trás não há nada,
e nada mais...


Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

Hebreus 4:12

terça-feira, 19 de novembro de 2013

tem dona


Direito das Coisas 
É o conjunto das normas que regulam as relações jurídicas entre os homens, em face às coisas corpóreas, capazes de satisfazer às suas necessidades e suscetíveis de apropriação.

Posse
A palavra posse deriva do latim possessio que provém de potis, radical de potestas, poder; e sessio, da mesma origem de sedere, significa estar firme, assentado. Indica, portanto, um poder que se prende a uma coisa.
Qualquer ponto de partida para compreender a posse, não pode deixar de lado dois elementos de suma importância para sua caracterização, são eles o corpus e o animus.

Corpus é a relação material do homem com a coisa.
Animus é o elemento subjetivo, a intenção de proceder com a coisa como faz normalmente o proprietário. O animus tem, na teoria subjetiva o sentido de “intenção de dono que o possuidor tem sobre a coisa”.

(Wikipédia)

Trocando em miúdos:
Ele tem dona!!!

sábado, 16 de novembro de 2013


Você usa tanto uma máscara que acaba esquecendo de quem você é.

******

Os artistas usam a mentira para revelar a verdade, enquanto os políticos usam a mentira para escondê-la.

_______do filme V de vingança

quinta-feira, 14 de novembro de 2013



Não importa a cor do céu, 
quem faz o dia bonito é você!


À propósito, aos que quiserem saber como está meu coração: só respondo na presença do meu cardiologista. 


Ando merecendo dias mais leves, noites mais iluminadas, brisas leves e tardes preguiçosas.
Mereço cem por cento poemas encantadores, canções de ninar, lágrimas de alegria, ruas sem pedregulhos, palavras com romance, chocolate à vontade.
Ando merecendo mesmo é uma roupa nova, abraços de amor, um pote de sorvete, uma garrafa de vinho e um feriado nacional para tudo que exige muito esforço.

Ando merecendo ir pra BH...


Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo.

Hebreus 3:12

quarta-feira, 13 de novembro de 2013


Certos namorados brigam dia sim, dia não.
Na sexta se amam, no sábado se odeiam, no domingo fazem as pazes, na segunda prometem nunca mais se ver.
São amores movido à adrenalina, que rendem bons versos e letras de música.
Muito destes casais conseguem chegar ao altar e continuam entre tapas e beijos até as bodas de ouro. Brigam e voltam tantas, mas tantas vezes, que na verdade nunca chegam a se separar.
Deixe que digam, que pensem, que falem.
O amor é lindo.


Aberta ao que a vida me dá,
flertando com o que ela oferece.
Não quero roteiro, rasguei meu papel.
Improviso com aquilo que não sei.
Estou de caso com o acaso!



O amor ao dinheiro é raiz de todos os males.

1 Timóteo 6:10

terça-feira, 12 de novembro de 2013

sabe?


Aquele dia que você não quer saber de nada,
lembrar de nada,
ouvir nada,
fazer nada?

Pois é! Tinha que ser hoje...


Se você quer desfrutar de pelo menos um minuto de nadismo, 
clique aqui

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

prioridades para a semana


Entregar todos os dias nas mãos de Deus e deixar que Ele abençoe e ilumine cada um deles

Esquecer o que não deu certo na semana passada e tentar novamente

Deixar o pessimismo de lado e encarar a vida com os olhos do otimismo, acreditando que os dias ruins são necessários para os bons valerem a pena

Varrer pra fora da minha vida tudo aquilo que nada acrescenta: problemas, dificuldades, chateações do dia a dia, mágoas

Viver cada dia como se fosse único e exclusivo, porque não sei do amanhã e nem mesmo se estarei aqui para vivê-lo

Perdoar quando preciso for e, independente de qualquer contexto, tentar ser feliz

Que nada e nem ninguém estrague a minha semana. Que ela seja próspera, produtiva e abençoada, amém!

_______________Priscilla Rodighiero

da dor como afrodisíaco


O cara atende todas as suas vontades. Vive ligando, gravando fitas, chamando para uns programas bacanas e dizendo tudo aquilo que é muito bem-vindo: te adoro, te acho linda, não me imagino longe de ti. 
Está tudo muito bem, mas seu coração continua batendo devagar.

Aí surge outro cara. Ele fica com você um dia e desaparece no outro. Telefona num sábado e some no domingo. Diz que curte você mas quer aproveitar a vida. Você escuta, então, um barulho que parece a bateria da escola de samba da Imperatriz Leopoldinense invadindo seu quarto, mas é seu coração. Dá para ouvi-lo bater daqui.

Que raio de mecanismo é esse que faz com que a gente se ligue em quem não nos dá bola? Não é prerrogativa feminina, vale para ambos os sexos. Conheço muito cara que lambe o chão que pisa a menina que faz jogo duro. 
Será que ainda não caducou aquela regra que diz que homens e mulheres difíceis é que são valorizados? 

Eu estou com o Jota Quest: um dia feliz às vezes é muito raro, então vamos saudar tudo o que for extremamente fácil. 
Que bom poder amar e ser amado na mesma sintonia e com a mesma intensidade. 
Xô, dificuldade. 
Pena que o ser humano é extremamente difícil. Cultivamos um lado masoquista que se revela quando menos precisamos dele. Temos uma necessidade congênita de enfrentar desafios. 
A conquista nos interessa mais que a vitória. Nem pensar em sair do jogo. A gente não sossega enquanto aquele idiota não perceber o quanto somos maravilhosas e indispensáveis. Quando ele (ou ela) finalmente descobrir que está apaixonado por nós e se entregar, aí sim poderemos relaxar. E partir pra outra. 

Essa é a má notícia: sofrer por amor é afrodisíaco. Agora a boa notícia: afrodisíaco para adolescentes. Como ninguém estaciona nos 17 anos, a tendência é mais tarde, com mais experiência de vida e menos tempo a perder, homens e mulheres passarem a se valorizar mais e a querer ao seu lado só aqueles que estão dispostos a compartilhar bons momentos.

É claro que a maturidade também tem uma quedinha por desafios, mas a auto-estima impede que esta quedinha, que é até saudável, se transforme num problema crônico de relacionamento. Em vez de complicar a própria vida, é bem mais fácil, extremamente fácil, lembrar do seguinte: quem não te quer, não te merece.