"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Das coisas que preciso:


Te desejo uma enorme em qualquer coisa, não importa o que, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que faça a cada um de nós acreditar em tudo outra vez.

A gente, quando tenta analisar qualquer problema, sempre vai aprofundando, aprofundando,
até que chega nesse fundo que é amor sempre.
Tenho uma paz profunda, somente porque ela é profunda e não pode ser sequer atingida por mim mesma.

“As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer “o melhor” das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.”

Talvez eu tenha sorte, meus amigos sejam muito bons.

A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas.

Liberdade é pouco, o que eu desejo ainda não tem nome.

Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará...
O Senhor pelejará por vós...

(Exôdo 14:13-14)

sábado, 28 de janeiro de 2012

O terrível dia de abrir as pernas


Homens pensam que abrir as pernas é a maior moleza: só deitar ali, arrancar a calcinha e correr pro abraço.
Na maioria das vezes é até verdade, mas um dia no ano, durante muitos anos, esse ato tão banal e corriqueiro vira um martírio abissal: o dia do papanicolau.

Menos uma data santa e muito mais um mergulho no inferno do desconforto, o dia começa com aquele famoso “pode se despir e colocar esse avental com a abertura voltada pra trás”.
Peladas, descalças sobre o chão frio e com um ventinho batendo na bunda, vamos nos encaminhando para a sala de exame.
Ao abrir a porta, temos a visão do hall do Hades: uma maca coberta por lençol de papel, dois apoios para os pés, um computador esquisitão e um médico com sorriso polido.

Deitamos. Deslizamos a bunda até a beira da maca, abrindo até a alma para a exploração iminente, encaixamos os calcanhares nos apoiadores.
“Agora relaxe.”
Então ele adentra o âmago do nosso ser.
Gelado, fino, metálico.
Um troço bizarro chamado espéculo.
Ele percorre o caminho e chega ao ponto final: ali pertinho do colo do útero, onde alguns homens adoram brincar de bate-estaca, nos provocando sensações tão agradáveis quanto uma perfuração de tímpano.
E, então, expiramos aliviadas.
Por pouco tempo.
Algo dentro de nós se expande e alarga.
Quer dizer, mais ou menos dentro. Dentro e fora, pra ser exata.
O bico de pato estilizado afasta nossas caras-metades inferiores até que a zona do agrião fique absolutamente livre para o ataque final: o dedo.
E nessa hora uma tremenda vulnerabilidade nos assola.
Além de escancaradas, temos um pedaço de mão cutucando cada canto e cavidade, procurando caroços, carnes estranhas e toda sorte de possíveis doenças.
Mas não é nelas que pensamos enquanto nossa bexiga é pressionada e os ovários são coçados.
Pensamos é no quanto aquela situação lastimável vai durar.
E então, num transe anual, enxergamos o mundo através dos olhos de Einstein: o tempo é mesmo relativo.
O exame nunca dura mais que cinco minutos, mas parece que daria para assistirmos a trilogia de O Senhor dos Anéis na seqüência.

O dedo é retirado, mas não é o fim.
É o anúncio da hora da entrada de um tipo de palito de sorvete que escarafuncha e raspa nossas umidades para retirar o “material” que será analisado e dirá se nossa querida está 100% em ordem e habilitada para uso contínuo.
Só daí somos despirulitadas e fechamos tudo o que estava aberto.

E pensar que a homarada faz o maior estardalhaço e arma um baita dramalhão só por causa de uma mera dedadinha no traseiro.
Mas como são mocinhas…

O Senhor é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus, portanto lhe farei uma habitação; ele é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei.

(Exôdo 15:2)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012


"É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas.
É tão silencioso.
Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois?
Dificílimo contar.
Olhei pra você fixamente por instantes.
Tais momentos são meu segredo.
Houve o que se chama de comunhão perfeita.
Eu chamo isto de estado agudo de felicidade."

à noite
fantasmas das coisas não ditas
sombras das coisas não feitas
vêm
pé ante pé
mexer em seus sonhos

Acredito que sentimentos são nossos quando não são ditos,
depois de verbalizados passam a ser do mundo,
quando confessados pertencem ao outro.
Sendo de sua responsabilidade, guarda e interpretação.
Sentimento não se pega de volta, entende?
Doa-se, entrega-se, a perder de vista.

Tenho me verbalizado, me confessado em tua intenção
Tenho deixado de ser minha
Tenho sido tão tua, quanto jamais imaginei ser.

[Renata Mulinelli]

"Eu fico no meu canto e não me exponho,
embora ponha a alma na janela.
Eu fico de vigília e não me espanto,
mas cuido de observar e às vezes canto."

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Do que vem pra ficar...


Borboleta pousou na mão

                                          e voou,

você no coração...
E ficou.
Bonito
é quem nos faz bem.


De uma comunidade lá do orkut

Deus me deu um amor no tempo de madureza,
quando os frutos ou não são colhidos ou sabem a verme.

Deus deu-me este amor maduro,
e a ele agradeço, pois que tenho um amor.
Pois que tenho um amor, volto aos mitos pretéritos
e outros acrescento aos que amor já criou.

Eis que eu mesmo me torno o mito mais radioso
e talhado em penumbra sou e não sou, mas sou.
Mas sou cada vez mais, eu que não me sabia
e cansado de mim julgava que era o mundo
um vácuo atormentado, um sistema de erros.

Amanhecem de novo as antigas manhãs
que não vivi jamais, pois jamais me sorriram.
Mas me sorriam sempre atrás de tua sombra
imensa e contraída como letra no muro e só hoje presente.

Deus me deu um amor porque o mereci.
De tantos que já tive ou tiveram em mim,
o sumo se espremeu para fazer vinho
ou foi sangue, talvez,
que se armou em coágulo.

E o tempo que levou uma rosa indecisa
a tirar sua cor dessas chamas extintas
era o tempo mais justo.
Era tempo de terra.

Onde não há jardim, as flores nascem
de um secreto investimento em formas improváveis.

Hoje tenho um amor e me faço espaçoso
para arrecadar as alfaias
de muitos amantes desgovernados,
no mundo, ou triunfantes,
e ao vê-los amorosos e transidos em torno,
o sagrado terror converto em jubilação.

Seu grão de angústia amor já me oferece na mão esquerda.
Enquanto a outra acaricia os cabelos
e a voz e o passo e a arquitetura
e o mistério que além faz os seres preciosos à visão extasiada.

Mas, porque me tocou um amor crepuscular,
há que amar diferente.
De uma grave paciência ladrilhar minhas mãos.
E talvez a ironia tenha dilacerado a melhor doação.

Há que amar e calar.
Para fora do tempo arrasto meus despojos
e estou vivo na luz que baixa e me confunde.

A única anormalidade é a incapacidade de amar.

Por ti tenho sido sustentado desde o ventre; tu és aquele que me tiraste das entranhas de minha mãe; o meu louvor será para ti constantemente.
Salmos 71:6

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


''(…) E para falar a verdade — a esta altura da vida,
pouco além do meio da estrada —
estou mais interessado em encontrar velhos em paz
do que jovens em fúria… ''

Há um rio que atravessa a casa.
Esse rio, dizem, é o tempo.
E as lembranças são peixes nadando ao invés da corrente.
Acredito, sim, por educação.
Mas não creio.
Minhas lembranças são aves.
A haver inundação é de céu, repleção de nuvem.

(Mia Couto)

Pensamos às vezes que não restou um só dragão.
Não há mais qualquer bravo cavaleiro,
nem uma única princesa a planar por florestas secretas,
encantando cervos e borboletas com seu sorriso.

Pensamos às vezes que a nossa era está além das fronteiras,
além das aventuras.
Que o destino já passou do horizonte,
as sombras reluzentes já desfilaram há muito tempo
e se foram para sempre.

É um prazer estar enganado.
Princesas e cavaleiros, encantamentos e dragões, mistério e aventuras...
não apenas existem aqui e agora,
mas também continuam a ser tudo o que já existiu neste mundo!

"No instante que me iludo, é quando você me esquece.
Quando volto à tona, você mergulha nos meus olhos.
Se eu te roubo rosas vermelhas, você faz "bem-me-quer".
Quando hesito, é quando você já está na estrada.

Se me perco no teu beijo, você fica tentando encontrar um caminho.
Quando me encho de receio, você me diz estar pronta.
Eu te ponho em xeque-mate, você me diz que cansou de jogar.
Quando não quero me machucar, você me telefona no meio da noite.

Eu vejo o sol nascer no mar, você se preocupa em não molhar os pés.
Quando eu não durmo, é quando você sonha loucuras sobre nós dois.
Quando sinto teu gosto na minha boca, você pede economia nos clichês.
Se não quero parecer patético, você se diz um poema apaixonado.

Eu quero parar o tempo, você procura seu relógio embaixo da cama.
Quando me escondo, é quando você me quer em cima de você.
Se apresso meu passo na sua direção, você engata a marcha ré.
Quando reúno meus pedaços, você dá o coração para bater.

Eu deito no seu colo, você se preocupa em fechar a janela.
Quando me poupo, é o instante que você se dá de graça.
Se ando em alta velocidade, você conta os níqueis pro pedágio.
Eu perco as chaves, você insinua mudar pro meu apartamento.

Um amor físico, fatídico, real, raro e patente.
Um amor que nasceu, mas nunca viveu.
Um amor que aconteceu, mas não foi ocupado.
Daquelas comédias românticas que ninguém tem tempo de rir,
pois já começa pelo final.
Os amores mais bonitos são aqueles que nunca foram usados."

Suportando-vos uns aos outros,
e perdoando-vos uns aos outros,
se alguém tiver queixa contra outro;
assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.
E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.

(Colossenses 3:13-14)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

"Essa nossa sintonia tem cheiro de telepatia.
Será isto magia?
Não sei...
Mas arrepia!"

[ Enchantagem ]

de tanto não fazer nada
acabo de ser culpado de tudo

esperanças, cheguei
tarde demais como uma lágrima

de tanto fazer tudo
parecer perfeito
você pode ficar louco
ou para todos os efeitos
suspeito
de ser verbo sem sujeito

pense um pouco
beba bastante
depois me conte direito

que aconteça o contrário
custe o que custar
deseja
quem quer que seja
tem calendário de tristezas
celebrar

tanto evitar o inevitável
in vino veritas
me parece
verdade

o pau na vida
o vinagre
vinho suave

pense e te pareça
senão eu te invento por toda a eternidade

"De mãos dadas
atravessaremos esses becos, avenidas e estradas
à procura de uma trilha
(sonora)
que nos leve a um canto
(afinado)"
"Ele apareceu tão de repente na sua vida, com aquele brilho manso no olhar, com aquela meiguice na voz, sem pedir coisa alguma, meio como um Pequeno Príncipe caído de um asteróide.
A princípio você nada percebeu de diferente.
O susto veio quando você se lembrou das palavras da raposa, explicando ao Pequeno Príncipe o que era ficar cativo:
É assim.
A princípio você senta lá e eu aqui.
Depois a gente vai ficando cada vez mais perto.
Os passos de todos os homens me fazem entrar dentro da minha toca.
Mas os seus passos me fazem sair.
E, depois, é a alegria.
Começo a ficar alegre e a me preparar na segunda-feira, sabendo que você só virá na sexta."

Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios,
não imita a conduta dos pecadores,
nem se assenta na roda dos zombadores.
(Salmos 1:1)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012


"O amor não é para os equilibrados.
Não somos feitos para nos encaixar,
mas para arrebentar as caixas."

"Eu comecei minha faxina.
Tudo o que não serve mais (sentimentos, momentos, pessoas)
eu coloquei dentro de uma caixa.
E joguei fora.
(Sem apego. Sem melancolia. Sem saudade).
A ordem é desocupar lugares.
Filtrar emoções.
É fazer uma espécie de Feng - Shui na alma."

'Mas deixa isso tudo pra lá,
eu e a minha estranhice,
estranheza, estranhagem,
estranhamento, estranhação. Estranha ação.
É isso aí, sou cheia de estranhas ações.
Uma delas é tentar explicar o sentido de uma coisa que nem sentido faz.'

[Clarissa Corrêa]

Das aparências

Elas enganam!
Lembre-se que o diabo um dia foi um anjo.

É no meio dos elementos monstruosos da natureza,
o vento, a imensidão do mar, a profundeza das ondas,
a abóbada verde imponente da floresta,
que a gente se sente infinitamente pequeno relativo a tudo que nos cerca e, talvez, sem procurá-lo, encontramos Deus, tocamos nele.

(Henri Charrière)

Estabeleço uma aliança com vocês.
Nunca mais será ceifada nenhuma forma de vida pelas águas de um dilúvio;
nunca mais haverá dilúvio para destruir a terra.
E Deus prosseguiu:
"Este é o sinal da aliança que estou fazendo entre mim e vocês
e com todos os seres vivos que estão com vocês, para todas as gerações futuras: o meu arco que coloquei nas nuvens.
Será o sinal da minha aliança com a terra.
Quando eu trouxer nuvens sobre a terra e nelas aparecer o arco-íris,
então me lembrarei da minha aliança com vocês
e com os seres vivos de todas as espécies.
Nunca mais as águas se tornarão um dilúvio para destruir
toda forma de vida.
Toda vez que o arco-íris estiver nas nuvens, olharei para ele e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres vivos de todas as espécies que vivem na terra".

(Genêsis 9:11-16)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Dos encontros e desencontros


Percebo que, hoje em dia, as pessoas estão muito exigentes em relação ao amor.
Qualquer passo em falso: Adeus!
Não aceitamos erros alheios.
Não aceitamos qualidades no outro que, pra nós, sejam defeitos.
Queremos que todos estejam conectados com nossas expectativas, que estão altíssimas e não param de crescer.
O que nos é possível, não nos interessa.
Almejamos o perfeito.
O irreal.
O ilusório.
Queremos sempre o melhor, mesmo que o “melhor” não se adeque à nossa vida.
Vivemos – na verdade – na era da intolerância.
Do imediatismo.
Da falta de paciência.
Seja com downloads lentos, celulares fora de serviço.
Ou pessoas que não seguem o nosso ritmo.
No meio do caos, esquecemos o essencial: para se relacionar, é preciso tempo.
Tolerância.
E uma boa dose de bom senso.

Não, pessoas não são descartáveis.
Não existe manual, nem informações no rótulo.
Quer saber?
Todo mundo tem lá seus “defeitos”.
Mas, nessas horas, não existe “loja autorizada”, nem garantia.
No máximo, uma terapia ou um bom ombro amigo para se reajustar.

Agora, minha pergunta: porque andamos, assim, tão exigentes?
Será culpa da tecnologia e sua crescente evolução?
Será falta de auto-conhecimento e amor próprio?
Será que, no fundo, temos medo de amar e nos autoboicotamos com situações que nunca vão dar em nada?

Pode ser um pouco de cada coisa.

Outro dia, ouvi uma frase interessante de uma amiga: o dilema da mulher moderna é saber, ao certo, o que ela procura.
Porque, se ela procurar, vai achar!

Achei de uma sabedoria incrível.
E pensei: ao dizer isso, sei que muita gente vai me criticar.
Mas pense comigo: será que estou, de fato, errada?
Não, não vamos colocar a culpa no outro.
Se as coisas não estão dando certo, temos grande responsabilidade sobre elas.
Não vamos começar nosso discurso manjado que queremos viver o amor, quando, na verdade, atraímos pessoas problemáticas, instáveis e avessas a compromisso.
Se isso acontece uma vez ou outra, tudo bem.
Do azar no amor, ninguém foge.
Mas se o padrão prevalece, então, está na hora de revermos nossos conceitos.
A gente acha o que – na verdade – procura.
Se encontramos pessoas (e amores) que só nos trazem infelicidade, angústia e ansiedade, o melhor a fazer é nos voltarmos para dentro.
E repensarmos quem somos e o que realmente queremos.

Olha, eu não sou psicóloga, nem dona de nenhuma verdade.
Adoro lugar comum, gosto de escrever sobre o que meu coração dita.
Sei que ninguém gosta de aceitar suas culpas, muito menos admitir quando faz escolhas erradas.
Mas, se estou aqui hoje, dando a cara à tapa, é porque descobri que me boicotei durante muitos anos.
É, fugi do amor com medo de perder minha liberdade.
Ou com medo de perceber que ter um relacionamento não traz garantia nenhuma de felicidade.
(Adeus sonhos de adolescente!).

Agora, eu vejo que viver o amor nada mais é do que conhecer a si mesmo profundamente e entender quem a gente é, e o que nos faz bem.
Portanto, antes de colocar a culpa da sua vida amorosa no outro.
No destino.
Em algum karma.
Ou em qualquer lugar fora de você, pense bem.
Nós encontramos fora o que – na verdade – mora aqui dentro.

"Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes,
nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena!"

A vocês, eu deixo o sono.
O sonho, não!
Este eu mesmo carrego!

Adão deu à sua mulher o nome de Eva, pois ela seria mãe de toda a humanidade.
O Senhor Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher.
Então disse o Senhor Deus:
"Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal.
Não se deve, pois, permitir que ele também tome do fruto da árvore da vida e o coma, e viva para sempre".
Por isso o Senhor Deus o mandou embora do jardim do Éden para cultivar o solo do qual fora tirado.
(Gênesis 3:20-23)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

querido papai Noel,

Neste ano de 2012 eu fui praticamente uma santa e acho que mereço presentes especiais no Natal.
Tá certo que ainda estamos no dia 17 de janeiro e ainda não deu tempo de por em prática as minhas resoluções de ano novo, mas tenho fé que depois do carnaval, eu começo.
Segue a minha lista de pedidos.  São apenas dois:

1. Que o Natal seja antecipado para o próximo dia 25 de janeiro.
2. Que eu fique ‘enxuta’ até o fim desse mês.

Se precisar de inspiração...


Antecipo agradecimentos.
;)

Das entregas


O amor, devagarinho, esgarça o tecido que veste as nossas defesas e deixa a nossa alma toda de fora.
Depois, sorri, encantado, diante da beleza singular da nossa nudez.
Eu sei que muitas vezes vai dar medo, em outras,
você vai pensar em desistir.
Mas mudanças fazem parte do cotidiano e são elas que nos ajudam a construir nosso alicerce.
Experiência não é “papo de vovó”, não.
Chega um dia que a vida te cobra e vai querer saber “tin tin por tin tin” o que você fez com os obstáculos que ela colocou.

E aí, você é do tipo que topa qualquer parada
ou da turma dos que pedem pra descer na primeira parada?!?

O que me sucede, sucede a todos os frutos que amadurecem.
O mel que tenho nas veias é que torna mais espesso o meu sangue
e torna mais silenciosa a minha alma.

"Escutai, pois!
Se as estrelas se acendem é porque alguém precisa delas.
É porque, em verdade, é indispensável,
que sobre todos os tetos, cada noite,
uma única estrela, pelo menos, se ilumine."