quarta-feira, 30 de junho de 2010
"E decidiu: vou viajar.
Porque não morri, porque é verão (inverno),
porque é tarde demais e eu quero ver,
rever, transver, milver tudo que não vi
e ainda mais do que já vi,
como um danado, quero ver feito Pessoa,
que também morreu sem encontrar.
Maldito e solitário,
decidiu ousado: vou viajar."
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Caio F. Abreu
terça-feira, 29 de junho de 2010
Eu desisto
Não existe essa manhã que eu perseguia
Um lugar que me dê trégua ou me sorria
E uma gente que não viva só pra si
Só encontro
Gente amarga mergulhada no passado
Procurando repartir seu mundo errado
Nessa vida sem amor que eu aprendi
Por uns velhos vãos motivos
Somos cegos e cativos
No deserto do universo sem amor
E é por isso que eu preciso
De você como eu preciso
Não me deixe um só minuto sem amor
Vem comigo
Meu pedaço de universo é no teu corpo
Eu te abraço corpo imerso no teu corpo
Eu te abraço corpo imerso no teu corpo
E em teus braços se unem em versos a canção
Em que eu digo
Que estou morto pra esse triste mundo antigo
Que meu porto, meu destino, meu abrigo
São teu corpo amante amigo em minhas mãos
(Universo no teu corpo - Taiguara)
E o amor... onde fica?
'O amor quer abraçar e não pode.
A multidão em volta,
com seus olhos cediços,
põe caco de vidro no muro
para o amor desistir.
O amor usa o correio,
o correio trapaceia,
a carta não chega,
o amor fica sem saber se é ou não é.
O amor pega o cavalo,
desembarca do trem,
chega na porta cansado
de tanto caminhar a pé.
Fala a palavra açucena,
pede água, bebe café,
dorme na sua presença,
chupa bala de hortelã.
Tudo manha, truque, engenho:
é descuidar, o amor te pega,
te come, te molha todo.
Mas água o amor não é.'
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Adélia Prado
o bambu chinês
Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada.
Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu,
mas uma maciça e fibrosa estrutura de raiz,
que se estende vertical e horizontalmente pela terra
está sendo construída.
Um escritor americano escreveu:
"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês".
"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês".
Você trabalha, investe tempo, esforço,
faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento e,
às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos.
Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando,
persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará e,
com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente
desistir de nossos projetos, de nossos sonhos...
especialmente no nosso trabalho, (que é sempre um grande projeto em nossas vidas).
Devemos sempre lembrar do bambu chinês,
Devemos sempre lembrar do bambu chinês,
para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
E termos sempre dois hábitos:
Persistência e Paciência,
se quisermos alçançar nossos sonhos!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e,
É preciso muita fibra para chegar às alturas e,
ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.
"Sempre existe no mundo uma pessoa que espera a outra,
seja no meio de um deserto, seja no meio das grandes cidades.
E quando estas pessoas se cruzam, e seus olhos se encontram,
todo passado e todo futuro perde qualquer importância,
e só existe aquele momento,
e aquela certeza incrível de que todas as coisas debaixo do sol
foram escritas pela mesma Mão.
A Mão que desperta o Amor,
e que fez uma alma gêmea para cada pessoa que trabalha,
descansa e busca tesouros debaixo do sol.
Porque sem isto
não haveria qualquer sentido para os sonhos da raça humana..."
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Paulo Coelho
segunda-feira, 28 de junho de 2010
tomara
Para começarmos bem a semana... que será doce e de sol
(se Deus quiser)
(se Deus quiser)
Oremos:
Tomara que os olhos de inverno das circunstâncias mais doídas
não sejam capazes de encobrir por muito tempo os nossos olhos de sol.
Que toda vez que o nosso coração se resfriar à beça,
e a respiração se fizer áspera demais,
a gente possa descobrir maneiras para cuidar dele
com o carinho todo que ele merece.
Que lá no fundo mais fundo do mais fundo abismo
nos reste sempre uma brecha qualquer,
ínfima, tímida, para ver também um bocadinho de céu.
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Ana Jácomo,
Eu
"Tomara que os nossos enganos mais devastadores
não nos roubem o entusiasmo para semear de novo.
Que a lembrança dos pés feridos quando, valentes,
descalçamos os sentimentos, não nos tire a coragem de sentir confiança.
Que sempre que doer muito, os cansaços da gente encontrem
um lugar de paz para descansar na varanda mais calma da nossa mente.
Que o medo exista, porque ele existe,
mas que não tenha tamanho para ceifar o nosso amor."
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Ana Jácomo
"Tomara que a gente não desista
de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades,
mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo,
não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria."
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Ana Jácomo
"Tomara que apesar dos apesares todos,
dos pesares todos,
a gente continue tendo valentia suficiente
para não abrir mão de se sentir feliz."
Tomara.
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Ana Jácomo
domingo, 27 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
Quero ficar no teu corpo feito tatuagem
Que é pra te dar coragem pra seguir viagem
Quando a noite vem
E também pra me perpetuar em tua escrava
E também pra me perpetuar em tua escrava
Que você pega, esfrega, nega, mas não lava
Quero brincar no teu corpo feito bailarina
Que logo se alucina, salta e te ilumina
Quando a noite vem
E nos músculos exaustos do teu braço
E nos músculos exaustos do teu braço
Repousar frouxa, murcha, farta, morta de cansaço
Quero pesar feito cruz nas tuas costas
Que te retalha em postas mas no fundo gostas
Quando a noite vem
Quero ser a cicatriz risonha e corrosiva
Quero ser a cicatriz risonha e corrosiva
Marcada a frio, ferro e fogo
Em carne viva
Corações de mãe, arpões
Sereias e serpentes
Que te rabiscam o corpo todo
Mas não sente
(Tatuagem - Composição: Chico Buarque/Ruy Guerra)
"Diga o que quiser
Pense como puder
Mas algo fala em mim
E fala em prosa e verso.
E fique certo:
Com amor... o resto é tudo.
Sem amor... o tudo é resto."
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Erikah Azzevedo
O guardião do castelo
Certo dia, num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto.
O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para determinar quem seria o novo sentinela.
O Mestre, com muita tranqüilidade, falou:
- Assumirá o posto o primeiro monge que resolver
o problema que vou apresentar.
o problema que vou apresentar.
Então, ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo,
e disse apenas:
e disse apenas:
- Aqui está o problema!
Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro.
O que representaria?
O que fazer?
Qual o enigma?
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e... ZAPT... destruiu tudo, com um só golpe.
Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:
- Você será o novo Guardião do Castelo.
Não importa qual o problema. Nem que seja algo lindíssimo.
Se for um problema, precisa ser eliminado.
Um problema é um problema.
Mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que seja ou tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, tem que ser suprimido.
Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes.
Espaço esse indispensável para recriar a vida.
Limpe a sua vida, comece pelas gavetas, armários, até chegar às pessoas do passado que não fazem mais sentido estar ocupando espaço em seu coração.
O passado serve como lição, como experiência, como referência. Serve para ser relembrado e não revivido. Use as experiências do passado no presente, para construir o seu futuro.
Necessariamente nessa ordem!
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Pactos
Acho que é isso.
Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar.
É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas,
um pacto de eternidade,
um pacto de eternidade,
mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.
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Martha Medeiros
"Conta pra mim de onde a gente se conhece.
De onde vem a sensação de que sempre esteve aqui,
quando eu sei que não estava.
Conta por que nada do que diz sobre você me parece novidade, como se eu estivesse lá,
nos lugares que relembra, quando eu sei que não estive.
Conta onde nasce essa familiaridade toda com os seus olhos.
Onde nasce a facilidade para ouvir a música de cada um dos seus sorrisos.
Onde nasce essa compreensão das coisas que revela quando cala.
Conta de onde vem a intuição da sua existência tanto tempo antes de nos encontrarmos.
Conta pra mim de onde a gente se conhece.
De onde vem o sentimento de que a sua história, absolutamente nova,
é como um livro que releio aos poucos e, ao longo das páginas,
apenas recordo trechos que esqueci.
Conta de onde vem a sensação de que nos conhecemos muito mais do que imaginamos.
De que ouvimos muito além do que dizemos.
De que as palavras, às vezes, são até desnecessárias.
Conta de onde vem essa vontade que parece tão antiga de que os pássaros
cantem perto da sua janela quando cada manhã acorda.
De onde vem essa prece que repito a cada noite, como se a fizesse desde sempre,
para que todo dia seu possa dormir em paz.
Conta pra mim de onde a gente se conhece.
De onde vem essa repentina admiração tão perene.
De onde vem o sentimento de que nossas almas dialogavam
muito antes dos nossos olhos se tocarem.
Conta por que tudo o que é precioso no seu mundo
me parece que já era também no meu.
De onde vem esse bem-querer assim tão fácil,
assim tão fluido, assim tão puro.
Conta de onde vem essa certeza de que, de alguma maneira,
a minha vida e a sua seguirão próximas,
como eu sinto que nunca deixaram de estar.
Conta pra mim por que, por mais que a gente viva,
o amor nos surpreende tanto toda vez que vem à tona."
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Ana Jácomo
“Não tenha medo da quantidade absurda de carinho que eu quero te fazer.
E de eu ser assim e falar tudo na lata.
E de eu não fazer charme quando simplesmente não tem como fazer.
E de eu te beijar como se a gente tivesse acabado de descobrir o beijo.
E de eu ter ido dormir com dor na alma o final de semana inteiro
por não saber o quanto posso te tocar.
Não tenha medo de eu ser assim tão agora.
E desse meu agora ser do tamanho do mundo.”
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Tati Bernardi
"Ele gosta dela. Não tem mais como fugir.
É, dá medo.
Ela deve estar com medo também.
Gostar é começar o inferno tudo de novo.
Mas ela, quem diria, escreve lá no texto que topa.
Topa começar tudo de novo."
...
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Tati Bernardi
quinta-feira, 24 de junho de 2010
vença os medos
Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato.
Um mágico teve pena dele e o transformou em gato.
Mas aí ele ficou com medo de cão, por isso o mágico o transformou em pantera.
Então ele começou a temer os caçadores.
A essa altura o mágico desistiu.
Transformou-o em camundongo novamente e disse:
Nada que eu faça por você vai ajudá-lo,
porque você tem apenas a coragem de um camundongo.
É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto.
Mas saiba que coragem não é a ausência do medo,
é sim a capacidade de avançar, apesar do medo;
caminhar para frente e enfrentar as adversidades, vencendo os medos...
É isto que devemos fazer.
Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa dos medos.
Assim, jamais chegaremos aos lugares que tanto almejamos em nossas vidas...
hoje eu tô ZEN...
Zen tolerância
Zen calma
Zen paciência
Zen saco
Não... não é TPM!
É reforma de casa!!!
É pedreiro, cimento, parede quebrada e
Poeira
Poeira
Poeira
Levantou poeira
Um caooooos, e...
♫ No meio de tudo, você ♪♪
Isso mesmo, Humberto. No meio de tudo: eu!!!
(tudo junto e misturado)
Ou fico louca ou viro santa.
E isso, com apenas 4 dias de bagunça.
Só Nossa Senhora da Bicicletinha pra me dar equilíbrio
para suportar o que ainda está por vir, ou então
“parar o mundo que eu quero descer”.
. . .
Desculpem o desabafo! Era necessário.
Amanhã é outro dia... prometo postar algo que preste.
Amém!!!
quarta-feira, 23 de junho de 2010
A vida sem rodinhas
''Quando é que sabemos que estamos aptos a andar por nossa conta?
Lembro que nos momentos importantes da infância, e também nos desimportantes, meu pai estava sempre a postos empunhando uma máquina fotográfica.
A consequência disso?
A cada gaveta que eu abro aqui em casa, jorram fotos diversas, sem contar as que estão confinadas em álbuns e porta-retratos.
Dessas tantas, há uma pela qual tenho um carinho especial: é uma foto em que estou andando de bicicleta, aos 5 ou 6 anos de idade. Naquele dia eu andei sem rodinhas pela primeira vez.
Dei várias voltas sem cair, até que meu pai clicou o flagrante: a pirralha com a maior cara de vencedora, dona do campinho, se achando.
Eu realmente estava degustando aquela vitória.
Se a foto tivesse legenda, seria: Viu?
Se a foto tivesse legenda, seria: Viu?
As rodinhas são uma base protetora para iniciantes, uma segurança para quem ainda não tem domínio da coisa. Que coisa? Qualquer coisa. Me corrija se eu estiver errada: a gente usa rodinhas até hoje.
Atenção: lento demais, cai.
Se o assunto é bicicleta, aos 5, aos 6, aos 7, até aos 10 anos, dependendo do ritmo e da estabilidade de cada um.
Te impedem de perguntar: “Viu?”
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Martha Medeiros
"Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples. Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma pra brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano. Como o toque bom do sol quando pousa na pele. A solidão que é encontro. O café da manhã com pão quentinho e sonho compartilhado. A lua quando o olhar é grande. A doçura contente de um cafuné sem pressa. O trabalho que nos erotiza. Os instantes em que repousamos os olhos em olhos amados. O poema que parece que fomos nós que escrevemos. A força da areia molhada sob os pés descalços. O sono relaxado que põe tudo pra dormir. A presença da intimidade legítima. A música que nos faz subir de oitava. A delicadeza desenhada de improviso. O banho bom que reinventa o corpo. O cheiro de terra. O cheiro de chuva. O cheiro do tempero do feijão da infância. O cheiro de quem se gosta. O acorde daquela risada que acorda tudo na gente. Essas coisas. Outras coisas. Todas, simples assim.
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Ana Jácomo
"Eu acredito.
Acredito no tempo.
O tempo é nosso amigo, nosso aliado,
não o inimigo que traz as rugas e a morte.
O tempo é que mostra o que
realmente valeu a pena, o tempo nos ensina a esperar,
o tempo apaga o efêmero e acaba com a dúvida."
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Caio F. Abreu
terça-feira, 22 de junho de 2010
E Deus fez a mulher...
Houve harmonia no paraíso.
O diabo vendo isso, resolveu complicar...
Deus deu a mulher cabelos sedosos e esvoaçantes.
Deus deu a mulher seios firmes e bonitos.
Deus deu a mulher um corpo esbelto e provocante.
Deus deu a mulher músculos perfeitos.
Deus deu a mulher uma voz suave, doce e melodiosa.
Deus deu a mulher um temperamento dócil.
Deus deu a mulher um andar elegante.
Então Deus deu a mulher infinita beleza interior.
Só pode haver uma explicação para isso:
O diabo é viado
Deus deu a mulher cabelos sedosos e esvoaçantes.
O diabo deu pontas duplas e ressecadas.
O diabo os fez crescer e cair.
O diabo inventou a celulite, as estrias e o culote.
E o diabo os cobriu com lipoglicerídios.
O diabo a fez falar demais.
E o diabo inventou a TPM.
O diabo investiu no sapato de salto alto.
E o diabo fez o homem perceber só o lado de fora.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Posse(bilidades)
POSSUA:
Um coração que nunca endureça
Uma emoção que nunca pressione
Um toque que nunca magoe
Um carinho que nunca envelheça
Uma doçura que não estacione
Um coração que, por vezes, perdoe
Uma paixão que não enfraqueça
Um prazer que nunca relaxe
Um silêncio que nunca destoe
Uma verdade que nunca encareça
Um medo que não ameace
Uma tristeza que não amontoe
Uma amargura que não amanheça
Uma alegria que nunca entristeça
Uma fantasia que não voe
Uma felicidade que não empobreça
Um desejo que nunca se apague
E um amor que te abençoe…
- Blandinne -
domingo, 20 de junho de 2010
"E tô achando bom, tô repetindo que bom, Deus,
que sou capaz de estar viva sem vampirizar ninguém,
que bom que sou forte, que bom que suporto,
que bom que sou criativa e
até me divirto e descubro a gota de mel no meio do fel.
Colei aquele "Eu Amo Você" no espelho.
É pra mim mesma".
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Caio F. Abreu
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