Não viajo para me
encontrar, mas para me perder.
Descobrir que tudo que eu
achava sobre os outros países estava errado.
Entender a pluralidade do
ser humano e apreciá-la.
Viajo pelo deslumbramento
em descobrir como há tantas pessoas vivendo vidas completamente diferentes da
minha. E como a minha poderia ser diferente também.
Viajo para perceber que
sou insignificante perto da imensidão do mundo e que ele continuará girando
igualzinho, comigo ou sem.
A consciência do nosso
tamanho no universo toma outra proporção e nossa pequenez nos fazer querer
engrandecer a alma.
Viajo porque o ser humano
é incrível demais (apesar de toda sua crueldade) e viajar me dá fé na humanidade.
Viajo porque quando sou
do mundo sou mais eu. Porque quando parto de algum lugar, deixo um pouco de mim
e assim construo um universo particular.
Viajo para compartilhar o
pouco que tenho e levar comigo toda boa energia do caminho. Voltarei, um dia,
cheia de luz.