"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



quinta-feira, 20 de agosto de 2020



Não viajo para me encontrar, mas para me perder.
Descobrir que tudo que eu achava sobre os outros países estava errado.
Entender a pluralidade do ser humano e apreciá-la.
Viajo pelo deslumbramento em descobrir como há tantas pessoas vivendo vidas completamente diferentes da minha. E como a minha poderia ser diferente também.
Viajo para perceber que sou insignificante perto da imensidão do mundo e que ele continuará girando igualzinho, comigo ou sem.
A consciência do nosso tamanho no universo toma outra proporção e nossa pequenez nos fazer querer engrandecer a alma.
Viajo porque o ser humano é incrível demais (apesar de toda sua crueldade) e viajar me dá fé na humanidade.
Viajo porque quando sou do mundo sou mais eu. Porque quando parto de algum lugar, deixo um pouco de mim e assim construo um universo particular.
Viajo para compartilhar o pouco que tenho e levar comigo toda boa energia do caminho. Voltarei, um dia, cheia de luz.