Todos nós temos luz e sombra.
Somos compostos por esses antagonismos que nos
impulsionam ou nos emperram.
Vez por outra somos mais luz.
Às vezes, mais sombra.
Faz parte ir por partes.
A pergunta que devemos nos fazer é:
Qual é o limite que damos às nossas sombras?
Até onde elas podem avançar e interagir?
De onde vem aquilo que você re-clama?
Qual o limite daquilo pelo que você deve
clamar?
Nossos avanços ou retrocessos são
proporcionais à nossa capacidade mental autodestrutiva.
Somos sabotadores de nós próprios quando
buscamos nomear alguém daquilo que nos angustia.
O outro pode, simplesmente, estar te
orientando a saber mais e melhor sobre si mesmo.
Que mentiras você conta para si?
Projeção?
Agonia?
Arrogância?
Inveja?
Ciúme?
Medo da perda?
Todos temos capacidades e competências
intermináveis.
Mas a lida diária faz com que as pessoas leiam
pouco, escrevam errado, copiem aos sussurros e simulem ausência para vasculhar
presenças.
Einstein disse uma frase que jamais esqueci
quando conheci :
“A vida não dá nem empresta. Não se comove nem
se apieda. Apenas retribui o que lhe oferecemos”.
E se for justamente a sua sombra a causa da
sua agonia?
Aponte o dedo para si e recolha-se.