“Tem momentos…
Que gosto exatamente
disso…
Deste silêncio,
Que me faz escutar as
engrenagens do meu cérebro trabalhar
Tem momentos…
Que aprecio a algazarra,
O falatório exagerado
Gargalhadas altas.
Tem momentos…
Que estou distante,
Fechada em meu mundinho
Sozinha na minha bolha
Tem momentos…
Que rompo o silêncio,
Que pulo, falo
Dou gargalhadas, sou
exagerada.
Há quem diga
Que sou muito intensa
Há quem diga
Que sou esquisita.
Tem momentos…
Que me acho estranha
Em outros divertida,
Em alguns muito fechada…
Cheguei à conclusão
Que em toda minha
esquisitice,
Tem uma pitada de
normalidade,
Sou apenas humana,
Como o restante da
humanidade.”