Ame-se! Ame-se como
ninguém te amou ainda!
Não é egoísmo. É autoamor!
Ame-se do jeito que você é! Sem
máscaras, sem retoque, sem Photoshop.
Ame a pessoa que você sempre foi.
Ame-se
na perda, na derrota, na feiúra, na doença, na pobreza, nos dias comuns que não
tem nenhum glamour.
Esse é o desafio do autoamor!
Amar-se quando ninguém mais
te amar!
Ame-se depois de ter levado um fora, depois de ter perdido o emprego,
depois de ter levado um tombo da vida.
Ame-se depois do porre, depois da
dívida, depois da separação, porque é nessas horas que todos os falsos amores
se vão e você vai sobrar apenas com você mesma.
Ame-se com dor de cabeça e
compreenda o fato de que você é um no meio de muitos. Ame-se sabendo ser um
grão de areia. Um único grão de areia no meio da areia toda!
Ame suas tentativas, ame
suas iniciativas e todas as suas formas de lutar.
Ame o que você conquistou
mas não faça disso o único motivo para se amar.
Junte seu lado sombra com seu
lado luz e ame-os com a mesma intensidade. Pois que somos a soma dos nossos
lados e não há nada mais saudável que
isso!
Autoamor é a intimidade
consigo. É se colocar frente-a-frente com a única pessoa na qual você pode ter
alguma expectativa, você mesma!
Autoamor não é egoísmo.
É fortalecimento! É saber-se filho do universo, portanto herdeiro e lutador.
Autoamor não é vaidade.
Vaidade é preocupação com o externo e o externo é raso. É cuidado. Cuidado com
o corpo, cuidado com o físico, cuidado com a alma, cuidado consigo. Cuidado com
o templo que carregamos conosco e chamamos de corpo. É confortar-se ao vestir,
ao despir, ao ingerir, ao permitir o que deve ou não fazer parte de nós.
Autoamor é o afeto que
você se dá! Consciente que, só depois dele, outros afetos virão.