Um abril que não abriu!
Um abril que tudo fechou…
portas comércios, estradas, fronteiras, economia, esporte.
Um abril que a natureza
se abriu aliviada.
Um abril que se
diferenciou.
Um abril que estremecemos
e, em seguida, decepcionamos com ídolos criados.
Um abril que abriu as
portas da ganância pelo poder em detrimento da necessidade do povo.
Onde a imoralidade
política se escancarou.
Um abril que lives se
abriram para o show ser em sua casa.
Um abril que a igreja não
abriu, mas incontáveis igrejas se abriram em casa, que se tornaram
verdadeiramente um lar.
Um abril que a escola não
abriu e os pais puderam conhecer seus filhos e os filhos resgataram os pais.
Um abril que os mais
velhos se fecharam em casa, mas tiveram oportunidade de contar histórias pelo
celular.
Um abril que, se
pensarmos, abriu as portas… escancarou escandalosamente as portas do coração,
da solidariedade da caridade da paciência, da resiliência, da oração e da Fé!
Um abril que abriu nossa
alma e a coloriu de uma única certeza: a certeza da incerteza que tudo passa,
menos o que verdadeiramente somos.
Que nossa essência é… ser
humano.
Então, caminhemos…
Que abram-se as portas de
maio!