"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



quinta-feira, 30 de abril de 2020

e findou abril...



Um abril que não abriu!

Um abril que tudo fechou… portas comércios, estradas, fronteiras, economia, esporte.

Um abril que a natureza se abriu aliviada.

Um abril que se diferenciou.

Um abril que estremecemos e, em seguida, decepcionamos com ídolos criados.

Um abril que abriu as portas da ganância pelo poder em detrimento da necessidade do povo.
Onde a imoralidade política se escancarou.
Um abril que lives se abriram para o show ser em sua casa.

Um abril que a igreja não abriu, mas incontáveis igrejas se abriram em casa, que se tornaram verdadeiramente um lar.

Um abril que a escola não abriu e os pais puderam conhecer seus filhos e os filhos resgataram os pais.

Um abril que os mais velhos se fecharam em casa, mas tiveram oportunidade de contar histórias pelo celular.

Um abril que, se pensarmos, abriu as portas… escancarou escandalosamente as portas do coração, da solidariedade da caridade da paciência, da resiliência, da oração e da Fé!

Um abril que abriu nossa alma e a coloriu de uma única certeza: a certeza da incerteza que tudo passa, menos o que verdadeiramente somos.
Que nossa essência é… ser humano.

Então, caminhemos…
Que abram-se as portas de maio!