Eu abro a porta do carro
para a minha esposa. Eu puxo a sua cadeira para que sente. Eu seguro o
guarda-chuva. Eu caminho no lado de fora da calçada. Eu peço licença para
falar. Eu deixo ela provar o vinho para depois me servir. Eu dou a passagem
para ela numa escada ou numa porta. Eu só começo a comer quando ela começar. Eu
não a deixo esperar, chego sempre adiantado. Eu não tomo nenhuma decisão
sozinho, pergunto primeiro o que ela deseja. Eu me interesso em saber qual a
roupa que devo vestir para ocasiões especiais. Eu ofereço o meu casaco quando
cai a temperatura.
Essas atitudes não são
machismo, mas educação. Não abro mão das gentilezas tradicionais, pois a amo e
a respeito como prioridade em minha vida - é natural pensar no bem-estar dela
antes do meu conforto.
Não faço porque ela é frágil. Aliás, faço porque o amor
é frágil.
Não devia fazer propaganda, mas Neckyr é assim!