Trago
no corpo
Cicatrizes
subcutâneas.
Trago
no olhar
Uma
tristeza subterrânea
Que o
meu sorriso
Se
empenhou
Em
aniquilar.
u
nunca fui vítima de nada
Mesmo
quando me afoguei
Por
não saber nadar.
Eu
escolhi o mergulho
E
corri o risco
De
vivenciar minhas emoções
Em
alto mar.
Trago
na alma
Alegrias
decorrentes
De
uma parca memória.
Tenho
um passado pesado
Mas
reescrevi minha história.
Trago
no peito
Apenas
amor, gratidão.
A
vida me ensinou
Que
sobreviver à derrota
É uma
grande vitória.