Já reconheci em mim a
arrogância sob o disfarce da mística.
Quis ser o deus de Deus,
dizendo a Ele o que seria
melhor a ser feito.
Em minhas orações eu me
descobri conselheiro Dele,
como se eu tivesse o
conhecimento da verdade,
e Ele não.
O tempo desconstruiu os
pilares desta falsa religiosidade. Percebi que aquela forma de rezar provocava
em mim uma terrível desproteção.
Ao me imaginar acima de
Deus, naturalmente perdia a oportunidade de Tê-lo como pai que tudo sabe de
mim.
Hoje eu prefiro
apresentar a Ele a minha vida.
Sem pedidos,
sem lamúrias.
E o que Dele vier, por
meio de sua graça,
mas também de meu esforço
e trabalho,
eu sei que é só o que
realmente preciso.
Creia no Deus do
impossível,
mas não alimente a
pretensão de saber o que deve ser feito.
Rezar não é dar ordens a
Deus.