"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



quarta-feira, 11 de julho de 2018


Já reconheci em mim a arrogância sob o disfarce da mística.
Quis ser o deus de Deus,
dizendo a Ele o que seria melhor a ser feito.
Em minhas orações eu me descobri conselheiro Dele,
como se eu tivesse o conhecimento da verdade,
e Ele não.
O tempo desconstruiu os pilares desta falsa religiosidade. Percebi que aquela forma de rezar provocava em mim uma terrível desproteção.
Ao me imaginar acima de Deus, naturalmente perdia a oportunidade de Tê-lo como pai que tudo sabe de mim.
Hoje eu prefiro apresentar a Ele a minha vida.
Sem pedidos,
sem lamúrias.
E o que Dele vier, por meio de sua graça,
mas também de meu esforço e trabalho,
eu sei que é só o que realmente preciso.

Creia no Deus do impossível,
mas não alimente a pretensão de saber o que deve ser feito.
Rezar não é dar ordens a Deus.