Tenho observado esse
pessoal faz um tempo.
Eles me provocam reações diversas: sinto repulsa, sinto
medo, sinto desânimo, mas acho que a sensação que prevalece é mesmo a
compaixão. Porque eles são tão recalcados que não conseguem se manifestar no
mundo de outra forma. A única coisa que possuem para exibir é isso: seu
espírito de porco.
Não é um defeito novo,
mas ganhou um espaço de divulgação inimaginável na internet. Se antes eles
exerciam seu espírito de porco em pequenos grupos, em comentários ferinos para
meia-dúzia de ouvidos, agora eles abusam da sua tolice em rede internacional
para um público tão amplo que os deixa embriagados com o alcance atingido. Eles
são os neo-retardados, os pusilâmines de grande escala.
(...)
A tacanhice é uma
epidemia bem mais assustadora do que qualquer gripe. Porque não é temporária e
tampouco tem cura.
É o retrato do isolamento e da deseducação de uma geração
que, ao ter um teclado à disposição e o anonimato garantido, expõe toda sua
miséria intelectual e afetiva.
É a turma do “dããã” ganhando voz e propagando a
mediocridade universal.
Resgatando trechos de um
texto já publicado
Voltou a ser oportuno.