Luís Pereira da Silva
veio de uma família humilde e trabalhadora, mas com muita insistência se tornou
um dos homens mais poderosos de Kubanacan:
- “Eu sou uma pessoa honesta,
companheira, legal e amada pelo povo kubanacano. Porque é uma pessoa ruim ou
duas para 132 milhão de kubanacanos que me ama.”
Para ajudar a manter o
império, ele convocou Dilma Esteves
Batista, sua grande amiga do peito:
- “No que se refere a esta chance que está me
dando, pode ficar tranquilo, vou lhe mostrar o quanto sou competenta. Eu lhe
prometo, caro amigo, que quando chegarmos na meta, eu vou dobrar meta”.
- “Eu sei
querida!”.
Mas o que esta mulher nem
imaginava é que, após sofrer um grave acidente de bicicleta, seria traída pelo
ambicioso Michel Mendes, um senhor de idade que chama a atenção por onde passa
por ser casado com a jovem Marcela, uma moça bela, recatada e do lar, mas que
guarda um segredo que lhe deixou muda.
Já bem diferente dela, é
Ticiana Gusmão, uma madame que adora ostentar:
- “Eu sou Ricaaa!”.
Ela é casada
com o multimilionário Joesley Aurélio Brandão, um trambiqueiro de colarinho
branco que faz jogo duplo na empresa que sustenta Kubanakan, antes liderada por
Luís e Dilma e agora nas mãos de Michel.
Em meio a guerra travada
entre os acionistas, encontram-se os trabalhadores, gente na sua maioria de bom
coração, às vezes engraçados e outras vezes cansados de tanta exploração.
Alguns defendem que o poder deve voltar às mãos da antiga presidência, como é o
caso de Titi, uma feminista que sem querer foi conquistada por Danilo, rapaz de
origem humilde que pensa completamente diferente da amada.
Será que esse amor
superará os obstáculos?
Para esquentar ainda mais
os ânimos, chega Sérgio Santeiro, um jovem juiz que está disposto a colocar
atrás das grades todos os criminosos, mas suas investigações não são bem vistas
por todos, principalmente por Luís:
- “Ele num é heroi de porcaria nenhuma, ele é
um muleque que tá achano que vai me prender só por causa de um pawer point
véio. Juizinho topetudo!”.
- “Eu não tenho nada contra ninguém, eu só quero que
justiça seja feita”.
Com quem está a verdade? E quem deve vencer essa guerra?
Bem-vindo a um país sem
regras.
Vilões: “Eu vou explodir tudo!”.
Merchandising social: “Cadê meu pó?
Cadê meu pó? Eu quero ficar alucicrazy”. “Heleninho, por favor, você precisa
parar com este vício”.
E um mistério a ser desvendado: “Quem matou Teori
Pimentel Amaral?”.
__Uziel Moreira
“Deus nos acuda”, de José
Lewandowski Carneiro e Gilmar de Abreu.