"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



segunda-feira, 26 de março de 2018

se o Brasil fosse uma novela



Luís Pereira da Silva veio de uma família humilde e trabalhadora, mas com muita insistência se tornou um dos homens mais poderosos de Kubanacan:
- “Eu sou uma pessoa honesta, companheira, legal e amada pelo povo kubanacano. Porque é uma pessoa ruim ou duas para 132 milhão de kubanacanos que me ama.”

Para ajudar a manter o império,  ele convocou Dilma Esteves Batista, sua grande amiga do peito:
- “No que se refere a esta chance que está me dando, pode ficar tranquilo, vou lhe mostrar o quanto sou competenta. Eu lhe prometo, caro amigo, que quando chegarmos na meta, eu vou dobrar meta”. 

- “Eu sei querida!”.

Mas o que esta mulher nem imaginava é que, após sofrer um grave acidente de bicicleta, seria traída pelo ambicioso Michel Mendes, um senhor de idade que chama a atenção por onde passa por ser casado com a jovem Marcela, uma moça bela, recatada e do lar, mas que guarda um segredo que lhe deixou muda.

Já bem diferente dela, é Ticiana Gusmão, uma madame que adora ostentar:
- “Eu sou Ricaaa!”. 

Ela é casada com o multimilionário Joesley Aurélio Brandão, um trambiqueiro de colarinho branco que faz jogo duplo na empresa que sustenta Kubanakan, antes liderada por Luís e Dilma e agora nas mãos de Michel.

Em meio a guerra travada entre os acionistas, encontram-se os trabalhadores, gente na sua maioria de bom coração, às vezes engraçados e outras vezes cansados de tanta exploração. 
Alguns defendem que o poder deve voltar às mãos da antiga presidência, como é o caso de Titi, uma feminista que sem querer foi conquistada por Danilo, rapaz de origem humilde que pensa completamente diferente da amada. 

Será que esse amor superará os obstáculos?

Para esquentar ainda mais os ânimos, chega Sérgio Santeiro, um jovem juiz que está disposto a colocar atrás das grades todos os criminosos, mas suas investigações não são bem vistas por todos, principalmente por Luís:
- “Ele num é heroi de porcaria nenhuma, ele é um muleque que tá achano que vai me prender só por causa de um pawer point véio. Juizinho topetudo!”. 

- “Eu não tenho nada contra ninguém, eu só quero que justiça seja feita”. 

Com quem está a verdade? E quem deve vencer essa guerra?

Bem-vindo a um país sem regras. 
Vilões: “Eu vou explodir tudo!”. 
Merchandising social: “Cadê meu pó? Cadê meu pó? Eu quero ficar alucicrazy”. “Heleninho, por favor, você precisa parar com este vício”.
 E um mistério a ser desvendado: “Quem matou Teori Pimentel Amaral?”.

__Uziel Moreira
“Deus nos acuda”, de José Lewandowski Carneiro e Gilmar de Abreu.