Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que
os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais.
É isto
mesmo!
Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar, nem para casar ou comer. São para “ver”.
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por
anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico,
para o qual os homens não estão preparados.
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais
malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os
pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das “mulheres-liquidificador”.
Essas fêmeas pós-industriais foram fabricadas pelo desejo dos homens ou melhor, pelo desejo que eles gostariam de ter, ou melhor ainda, pelo poder fálico que as mulheres pensam que os homens possuem.
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a “Valentina”, a “Barbarela”, a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a “Valentina”, a “Barbarela”, a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Antigamente, a prostituta era dócil e te servia. O homem pagava para ela “não” existir. Hoje, a cortesã moderna existe demais. Diante delas, todos se arriscam a broxar, apesar de desejá-las como nunca. A broxura que advém diante dessas deusas não é por moral ou culpa; é por impossibilidade técnica. Quem se atreve a cair nas engrenagens desses “liquidificadores”.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres?
Não os há.
Os malhados, os turbinados, geralmente são bofes-gay, filhos
do mesmo narcisismo de mercado que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Szafir, para o Robô-Xuxa.
A atual revolução da vulgaridade, regada a pagode, parece “libertar” as mulheres.
A atual revolução da vulgaridade, regada a pagode, parece “libertar” as mulheres.
Ilusão à toa.
A “libertação da mulher” numa sociedade escravista como a
nossa deu nisso: Superobjetos se achando livres, mas aprisionadas numa
exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor,
carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala
sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são areia demais para qualquer caminhãozinho.
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens que trabalham mais e ganham menos, têm medo de perder o emprego. Vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme jamesbondiano dos anos 60.
Não há mais o grande conquistador.
Temos apenas os “fazendeiros de bundas” como o Huck, enquanto
a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos normais
e disponíveis...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado sonhos de
consumo descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor.
Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem “dentro
de casa”, o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um
gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um chato ou
um cara metido a intelectual.
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos
homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails)
românticos.
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Bee Gees ou
um cd do Kenny G (parece meio breguinha), mas é tão bom namorar escutando estas
musiquinhas tranquilas.
Penso que hoje, num encontro de um Turbinado com uma Saradona
o papo deve ser do tipo:
-“meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou
ganhar fácil!”
-“Ah, o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos
bem em forma e que nem vou precisar de plástica”.
E a música???
Se não for o último sucesso (?) dos Travessos ou Chama-chuva,
com certeza, é o Bonde do Tigrão!
Mulheres do meu Brasil Varonil, não deixem que criem
estereótipos!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira.
A mulher brasileira é linda por natureza!
Curta seu corpo de acordo com sua idade.
Silicone é coisa de
americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e
bonito por natureza.
E se os seus namorados ou maridos pedirem para vocês malharem
e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de TV:
Façam-os sumirem da sua vida!
O texto é bem antigo, mas atual.
Com exceção das músicas, que hoje, o que bomba é Anitta, Pabllo Vittar e Jojo Todynho, com o Que tiro foi esse.