"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



segunda-feira, 13 de maio de 2013

velhice feminina - parte I

#rdb
Recebi esse texto por e-mail.
Como é um pouco extenso,
vou postá-lo por partes para facilitar a leitura e não ficar cansativa.

Vamos começar a semana com bom humor...


Peço a compreensão das amigas politicamente corretas e a contribuição das cínicas inveteradas, como eu. Desculpem, gostaria de ser uma “doce sessentona”, convencida de que a velhice é um estado de espírito mas a vida me prova o contrário. Além do mais, se quiserem ler crônicas otimistas, Martha Medeiros e Lya Luft estão aí prá isso. Meu negócio é rir!

Para não ficar uma velha “sem noção”, é fruto do meu profundo interesse olhar pela velhice e pelo bem estar da sociedade. (Eu podia ter organizado os lembretes por “família, trabalho, lazer, higiene e saúde” mas decidi já ir me acostumando com o estado de confusão mental provável e deixar a tarefa de me fazer entender para os mais jovens).

Acho bom ler e levar a sério, principalmente as coisas que parecem mais desagradáveis. Como estou ficando velha, é capaz de receber e-mail com este texto, dizendo que foi escrito por Luis Fernando Veríssimo e nem lembrar que fui eu que escrevi:

1. Aceite a velhice, recuse metáforas. “Terceira idade”, “melhor idade” é a pqp. Ser velha não é crime, é apenas constrangedor.

2. Viva com inteligência o tempo de vida útil que lhe resta. Viva a sua vida, não a dos seus filhos, netos e/ou marido (se é que ainda há algo que possa ser chamado disso). Tenha seus próprios interesses e projetos. Ainda se tem direito aos sonhos. Aliás, em breve teremos direito só aos sonhos.

3. Coma menos, beba menos e fale menos. Velhas magras, sóbrias e contemplativas são menos doentes e chatas.

4. Poupe seus familiares e amigos (para aquelas que ainda tem alguns) de conversas sobre o passado, doenças e dinheiro. Estes assuntos devem ser tratados, só e somente só, com seu psicoterapeuta. Em caso de emergência, a exceção é aquela sua amiga que já teve dois AVC’s e não tem condições de reagir.