"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



quarta-feira, 21 de novembro de 2012



Tentaram me convencer que sonhos são bobagens.
Mas, sempre fui muito teimosa.
Eu sigo acreditando, mesmo que às vezes, fique aquele amargo na boca.
Mas aí, a gente chora lágrimas curativas, aquelas que deixam a alma branquinha. Tão branquinha que quando você toma sol, ela se parte num prisma com milhões de cores e você não tem mais uma alma branca e sim, furta-cor!
Depois, você estampa aquele sorriso no rosto, aquele que só aparece depois de muita chuva.
E começa a soltar beijos pelo ar.
Porque você sabe que o mundo é redondo, manda tudo pelo vento que um dia eles voltam pra você.
Não esqueça o arco-íris.
Espera por ele, se não vir, inventa, pinta um no muro.
Depois pega duas estrelas e cola nos olhos.
Você está lembrando dos castelos de ar, eles estão onde deveriam estar, agora, você tem que começar a lhes dar os alicerces, viu?
Assim, ninguém vai suspeitar de nada.
Você será sempre uma pessoa cheia de fé.
Mesmo que às vezes, a fé falhe.
Mas, isso não é o mais importante.
O importante é que você nunca deixa de acreditar.