"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

você não é a Brahma, mas é uma tetéia! Sacou?

Nos tempos da tetéia...

Todo cervejeiro já deve ter lido ou ouvido em algum lugar a palavra tetéia.
Nos dias de hoje, causa até um certo estranhamento, saiba-se ou não seu significado:

Tetéia (te-téi-a)

s.f. Berloque; brinco de criança.
Coisa bonita e delicada.
Bras. Pop. Moça atraente, muito graciosa.

Pois esse nome batizou uma das cervejas mais populares nos primeiros anos do século XX, lançada pela Brahma em 1914.

(tirado daqui)


Acho que a expressão “tetéia” é tão velha quanto “cafona”, “bocomoco” (bocó + mocorongo), “broto” e outras.
Do arco da velha mesmo...

Aliás, o que tem de gíria idosa por aí, não tá no gibi!
E, como todo idoso, elas foram aposentadas.
Viraram coisa de coroas e corocas.

Antigamente, se o cara era boa pinta e prafrentex,
ele arrebentava a boca do balão com suas gírias.
Nem precisava ter um belo carango.
As meninas ficavam gamadonas, podes crer!

Mas o tempo passa e as gírias que eram um estouro, ficaram tão velhas
que hoje parecem ser do tempo do onça.
Caíram de moda e ninguém mais as usa, no duro!