Todo cervejeiro já deve ter lido ou ouvido em algum lugar a palavra tetéia.
Nos dias de hoje, causa até um certo estranhamento, saiba-se ou não seu significado:
Tetéia (te-téi-a)
s.f. Berloque; brinco de criança.
Coisa bonita e delicada.
Bras. Pop. Moça atraente, muito graciosa.
Pois esse nome batizou uma das cervejas mais populares nos primeiros anos do século XX, lançada pela Brahma em 1914.
(tirado daqui)
Acho que a expressão “tetéia” é tão velha quanto “cafona”, “bocomoco” (bocó + mocorongo), “broto” e outras.
Do arco da velha mesmo...
Aliás, o que tem de gíria idosa por aí, não tá no gibi!
E, como todo idoso, elas foram aposentadas.
Viraram coisa de coroas e corocas.
Viraram coisa de coroas e corocas.
Antigamente, se o cara era boa pinta e prafrentex,
ele arrebentava a boca do balão com suas gírias.
ele arrebentava a boca do balão com suas gírias.
Nem precisava ter um belo carango.
As meninas ficavam gamadonas, podes crer!
Mas o tempo passa e as gírias que eram um estouro, ficaram tão velhas
que hoje parecem ser do tempo do onça.
Caíram de moda e ninguém mais as usa, no duro!