"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012


De repente aquilo se expande e dispersa,
me perco num canto.
Eram alicerces, em bando,
escorando um teto, de um chão inseguro.
Era valioso aquele apoio.
Então media um passo do outro,
entre as escoras que erguiam,
tentanto eu, um equilíbrio.
Vezes em vão,
esse cuidado era deslize.
E aí se aprende que,
numa "construção" de pessoas,
se perde e se ganha.
Porém, também se deixa:
Mesmo em uma "obra" mal acabada,
sempre fica da gente,
em algum lugar,
uma história gravada.