segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Das extravagâncias
Os pobres mortais são enterrados, sepultados.
Os mais sofisticados, cremados e suas cinzas espargidas nos mais inusitados lugares.
Chic? Não mais!
‘Fuçando’ na net, encontrei numa matéria já antiga (datada de 2008)¹ que a indústria do “diamante humano” está em plena expansão, com empresas instaladas na Espanha, Rússia, Ucrânia, Estados Unidos, e recentemente no Brasil (em Curitiba² especificamente, onde já existe uma “funerária” especializada).
Ao custo de alguns milhares de euros os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação. Primeiro, viram carbono, depois grafite. Em seguida são expostos a temperaturas de 1.700 graus, finalmente se transformam em diamantes artificiais num prazo de quatro a seis semanas.
Na natureza, o mesmo processo leva milênios.
Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido para depois ser usado num anel ou num cordão.
Consumismo aliado ao materialismo?
Não sei.
Só sei que achei um tanto bizarro.
A idéia de se tornar um diamante depois de morta, fará com que algumas pessoas se sintam bem valorizadas, mas acho muito doido ‘personificar o amor’, por mais que um ente querido seja uma “jóia” de pessoa.
Fontes:
¹ http://entretenimento.uol.com.br/ultnot/afp/2008/06/30/ult32u19471.jhtm
² http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/brasileiros_ja_dispoem_de_diamante_humano.html
Outra: http://pt.wikipedia.org/wiki/Diamante_de_cinzas