"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



sexta-feira, 22 de dezembro de 2017


Mas para que se perceba o verão há que se abrir as janelas do corpo: quando pela manhã o suor ainda é virgem e o cansaço não embruteceu as retinas do sonho. 
Mesmo que o dia irrompa agressivo e o sol inclemente de luz tanta, no silêncio, pode-se deixar guiar até ao barulho das fontes, até ao sussurro das ondas.

A alegria quer a gente muito alerta pro que possa desaguar turvo bem no meio da esperança cristalina. (É por contágio que as coisas boas nascem e as não tão boas também. E é de inanição que as coisas vivas morrem, principalmente).

Há poesia que nasce da dor e poeta que se acostuma com ela.
Tem gente que passa a vida esperando um milagre... enquanto alguém os escreve.