"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



sábado, 17 de junho de 2017


Será que existe mesmo a tão falada crise dos sete anos? Corro risco? O sete dá mesmo azar para os casamentos?

Li, outro dia, sobre um político alemão que sugeriu uma mudança na lei dos casamentos: eles só durariam sete anos. 
Depois disso, os casais teriam o direito de renovar – ou não.

Um dos filmes mais famosos de Marilyn Monroe, O pecado mora ao lado (aquele da famosa cena em que o respiradouro levanta a saia da estrela), se chama, no original, The seven year itch. Na tradução, “a coceira dos sete anos”. 
Seria aquele momento em que os casais começariam a ter vontade de separar – ou de trair.

Se é tudo invenção, por que a lenda cresceu tanto?

Na semana passada completei sete anos de casada. É meu segundo casamento. O primeiro terminou com… sete anos.

Uma sábia amiga– há quinze com seu maridão – disse que já viu, sim, muitos casamentos irem por água abaixo aos sete anos.
E me aconselhou: faça uma viagem, redecore a casa, tenha um filho.

Como ainda falta um bom tempo para as minhas férias e já estou muito bem, obrigada, com dois filhos e uma enteada, convoquei pedreiro e marceneiro!

Amanhã eles começam a quebrar tudo!

__Martha Mendonça