Gosto da palavra
“amantes”. Amantes são aqueles que se amam. Os amantes, separados pela
distância, sentem saudades… Alegram-se com a memória do rosto da pessoa
amada.
Diferente das palavras “marido” e “esposa”.
Para se ser “marido” e “esposa” não é preciso
amar.
Unidos pela igreja o marido e a esposa têm a permissão – corrijo-me, têm a obrigação de realizar o ato sexual.
O objetivo da união sexual não é a realização
do amor. O amor é sentimento humano.
O objetivo da união sexual é a procriação. Essa é a lei da natureza.
Já os amantes fazem amor por pura alegria, sem pensar em gerar um filho.
O objetivo da união sexual é a procriação. Essa é a lei da natureza.
Já os amantes fazem amor por pura alegria, sem pensar em gerar um filho.
Amar é brincar. Não leva a nada. Não é para levar a nada. Quem brinca já chegou.
Fazer amor com uma mulher ou um homem é brincar com o seu corpo.
Cada amante é um brinquedo brincante.
“Creio na ressurreição do corpo”: não é a esperança de um milagre escatológico no fim dos tempos. É uma possibilidade de cada dia.
Os sentidos precisam sair do túmulo onde os deveres os enterraram.
Corpo de criança, corpo brincante: é nele que acontece a alegria!
O corpo é um lugar
maravilhoso de delícias.