Meu fascínio pelo M começou muito cedo, praticamente no dia em que registraram meu nascimento.
Meu nome é Margareth, nasci no 13º dia do mês, o que também tornou inevitável o protagonismo que a 13ª letra do alfabeto (incluindo o K) passou a exercer sobre mim.
E não parou por aí. Passei a desenvolver simpatia também pelas portadoras de duplo M, como Marilyn Monroe, Martha Medeiros, Malu Mader, Marisa Monte. E Maísa e Madonna, lógico, com seus M únicos como eu, mas que potência.
Não demorou até eu expandir a atenção que dava aos nomes próprios: um dia percebi que o mundo feminino era quase todo regido pela mesma letra.
Me acompanhe: mulher, moça, menina, mãe, maternidade, menstruação, menopausa, miss, modelo, manequim, musa, madrasta, madame, madre, mama, mana, matriarca, meretriz, mina.
Sem falar em Maria, mãe de Jesus. Ou a “Dona Maria” que trabalha em minha casa, santa também.
Muitos emes me fizeram ser quem sou. M de Meg, M de Meiga, M de Morango, M de Música, M de Minas, M de Metódica, M de Meticulosa, M de Medo, M de Maravilhosa e tantos outros.
No zodíaco sou Virgem, cujo planeta regente é Mercúrio. O hieróglifo do signo é uma letra “M” : ♍
No primário, fui rainha da escola: M de Majestade.
O nome do namorido começa com N, mas certamente M de Meu.
A quem achar que me faltou o M de Modesta: Misericórdia.
[adaptado de um texto de Martha Medeiros]