"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

o despertar de uma paixão


João, sentado à frente de Mariana, pegou sua mão um pouco trêmula e, através da luz fraca que a vela entre eles produzia, olhou bem fundo nos seus olhos miúdos, embargados de timidez e lhe disse:

“Mariana, eu jogaria tudo para o alto por você. Desde que te conheci, não consigo te tirar do meu pensamento. Fico imaginando como será nossa vida no futuro e a perspectiva do resto da eternidade do seu lado me dá o fôlego de que preciso para viver. Mariana, eu não sei como pude viver esses anos todos sem você, sem o seu cheiro, sem o teu gosto, sem os teus olhos. Cada segundo perto de você é um segundo melhor, porque é um tempo mais bonito e mais sublime… às vezes me faltam palavras, Mariana… e você, que me diz sobre nós?”

“Puta merda!” Mariana gritou antes de jogar o despertador longe e perceber que estava atrasada para o trabalho.