"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



segunda-feira, 28 de outubro de 2013


A vida segue, o tempo passa, o mundo gira, o show termina, as cortinas se fecham, o ciclo recomeça, e você fica aí no mesmo lugar esperando as tempestades, acumulando limo, acariciando ilusões e alimentando sonhos impossíveis. 

Nessa, você fica fora da rota da vida, nas beiradas da esperança inaugurando apatia e corre o sério risco de viver das sobras, consumindo pontiagudos sofrimentos e divagando sobre uma felicidade ilusória.

Viver é impontual e arriscado. 
Não é remar contra maré, é acessar a coragem, reverenciar a realidade, aprender a lidar com altos e baixos, prestar atenção no tempo, escolher a rota e reciclar o que não corresponde e nem transforma. 

Não é receita, nem bula, mas é quase uma certeza.