"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



quinta-feira, 20 de junho de 2013

o gigante acordou


Desde a semana passada milhares de brasileiros estão indo às ruas para protestar. O que a princípio seria uma manifestação contra o aumento da passagem do ônibus em São Paulo ganhou proporções maiores quando a polícia agiu de forma violenta a um protesto que tinha caráter pacífico – apesar de um pequeno grupo sempre deturpar o movimento e agir com agressão ao patrimônio e à PM. Em apoio aos paulistanos e para lutar pelos mesmos direitos, em outras cidades do país a população também foi para as ruas. A partir daí os motivos que levaram os brasileiros a apoiarem a causa foram aumentando. Entre os gritos e cartazes, mostraram-se insatisfeitos com a corrupção, com os gastos excessivos para a Copa do Mundo, com a PEC 37 e pediram por saúde, transporte e educação de qualidade, além de outras reivindicações.

Sem dúvida, o Facebook e Twitter, embora cheios de idiossincrasias, foram os responsáveis por fazer com que as pessoas se unissem e gritassem a insatisfação com a atual situação do país. Por mais divergentes que as pautas fossem e que isso gerasse uma falta de rumo em algumas manifestações, estamos vendo no Brasil algo que já se mostrou eficaz em outras partes do Mundo.

No movimento conhecido como Primavera Árabe, de 2011, as mídias sociais foram as principais responsáveis pela propagação dos protestos que derrubaram ditadores no Norte da África e no Oriente Médio. De acordo com um relatório divulgado pela Dubai School of Government, sem os sites de relacionamento a população não teria conhecimento amplo das manifestações populares.
Se você duvidava do poder das redes sociais, os acontecimentos estão aí para mostrar que há uma esperança.

(texto tirado daqui)



#nuvensdealgodãonãoéalienado