segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Que jamais percamos nossa essência
Nem sejamos contaminados
por uma sociedade ativista,
onde "humanos" ocupam-se
em demasia em realizar.
Muito mais que fazer é ser!
Ser sal!
Ser luz!
Somos tão breves!
Há uma urgência em viver e vivenciar
cada minuto da existência,
marcando nossa passagem
com as mais belas notas musicais,
em harmonia junto aos pardais.
E, ao final da jornada,
quando a noite chegar,
o dia não mais clarear,
o olhar vazio perder-se no tempo
ficarão apenas os jardins plantados
por vezes regados,
e uma indagação no eco do vento.
(Arnalda Rabelo)