"Ando no rastro dos poetas, porém descalça... Quero sentir as sensações que eles deixam por ai"



quarta-feira, 23 de março de 2011


"Meio bailarina, com sua paciência em esperar o amanhã para um movimento preciso.
Tem um jeito sereno de falar e a voz é tão diferente que a gente pensa que tá cantando, mas ela diz que não, que é implicância. 
Um pouco desconfiada.
Fala enrolado e rápido, às vezes é preciso falar um: ahm? só para tentar entender uma parte do que foi dito.
Meio fada, vive soltando seu pó mágico por aí. Espalhando doçuras, bondade e gentileza.
Tem um dom para a arte, para a arte de ser amiga, das melhores.
Tem tanta paciência que me causa impaciência.
Não xinga nem para fazer favor e passa horas vendo coisas retrôs.
Fica olhando sonhos em camadas, brancos, expostos nas vitrines da esperança.
Carrega uma varinha de condão com uma estrela na ponta, pronta para iluminar qualquer escuridão que possa vir por aí!
Com ela não existe tempo nublado, ela tem Sol do lado de dentro.
Carrega o mar no nome.
Não guarda rancor.
Sentimento ruim para ela é pano velho que merece ser guardado na gaveta do esquecimento. Esse pano depois serve para fazer uma colcha bem bonita, que traz nas linhas a recompensa do perdão.
Gosta de festa de aniversário e acho que esse ano nem ganhou uma.
Mas o que ela não sabe é que a festa e a comemoração estão é dentro da gente.
Bolo, doces e confetes são só detalhes da alegria.

Hoje é o dia dela, que faz parte do grupo das minhas melhores amigas.
A vontade de abraçá-la é imensa e o desejo para que ela tenha uma vida cheia de ternura já tomou conta aqui. Tão difícil descrever amizade, ainda mais os amigos, que são a essência do sentimento.
Porque é fácil falar de quem não conhecemos, difícil mesmo é falar de quem a gente conhece e quer bem.
Te mando sonhos empacotados."

(Recebi esse texto da Fabí em um dos meus aniversários)